quinta-feira, 30 de abril de 2009

Mulheres do Quênia fazem greve de sexo por governo de união

da BBC
Grupos de ativistas mulheres no Quênia estão promovendo uma semana de greve de sexo em protesto contra as disputas dentro do governo de coalizão do país. Segundo elas, a greve é uma tentativa de evitar que se repita a onda de violência que afetou o país depois das eleições de 2007.

O grupo Organização de Mulheres pelo Desenvolvimento afirmou que também vai pagar prostitutas para que elas participem da greve. As ativistas pediram ainda às mulheres do presidente e do primeiro-ministro do Quênia que se unam ao protesto.

As relações entre os parceiros da coalizão de governo do Quênia, liderada pelo presidente Mwai Kibaki e pelo primeiro-ministro Raila Odinga, vêm se tornando cada vez piores.

Campanha no quarto

Patricia Nyaundi, diretora-executiva da Federação de Advogadas Mulheres (Fida), uma das organizações que participam da campanha, disse esperar que a greve de sete dias obrigue os rivais a se entender.

Ela afirmou que a campanha vai começar no próprio quarto, e que já foram enviadas emissárias para convencer Ida Odinga (mulher do primeiro-ministro) e Lucy Kibaki (mulher do presidente) a participar e liderar o protesto.

"Grandes decisões são tomadas durante conversas na cama, então, estamos pedindo a essas duas senhoras que neste momento de intimidade peçam aos maridos: 'Querido, você pode fazer alguma coisa pelo Quênia?'", disse Patricia ao programa Focus on Africa, da BBC.

Mas segundo a correspondente da BBC em Nairóbi Anne Waithera, a campanha deve enfrentar dura resistência por parte de alguns homens.

Segundo ela, alguns homens podem argumentar que não aguentam nem dois dias de abstinência.

A campanha está sendo apoiada por vários outros grupos, entre eles uma rede de grupos de mulheres na zona rural do país.

O presidente Kibaki e o premiê Odinga concordaram em formar uma coalizão de governo no ano passado para por fim à violência que tomou conta do país após as eleições. Na ocasião, 1.500 pessoas morreram e 300 mil tiveram que deixar suas casas.

Mas as relações entre os dois pioraram, com o partido de Odinga reclamando que ele foi colocado em segundo plano e protestando contra tudo, desde a reforma eleitoral até a falta de um banheiro para o primeiro-ministro durante uma recente visita oficial.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Pandemias de gripe no mundo

Pandemias de gripe

Gripe russa (1889-1890) matou 1 milhão – subtipo H2N2 – gravidade ?

Gripe espanhola (1918-1920) matou de 40 a 100 milhões – subtipo H1N1 – gravidade 5

Gripe asiática (1957-1958) matou de 1 a 1,5 milhões – subtipo H2N2 – gravidade 2

Gripe de Hong Kong (1968-1969) matou de 0,75 a 1 milhão – subtipo H3N2 – gravidade 2

(fonte Wikipédia)

terça-feira, 21 de abril de 2009

As autoridades e as quotas de passagens aéreas

"Gabeira também transferiu passagens". JB Online
"Câmara abre sindicância para apurar venda de passagens". Zero Hora
"Em nota divulgada pela Câmara, o presidente da Casa, deputado Michel Temer. (PMDB-SP), admitiu que também utilizou parte da cota de passagens aéreas para o transporte de parentes e pessoas não relacionadas com o exercício de seu mandato ...". Estadão

"Não reconhecemos qualquer autoridade humana". Manifesto quacre
"Nenhum homem foi verdadeiramente autoridade, nem trouxe qualquer benefício a outrem por sê-lo". Kierkegaard

terça-feira, 14 de abril de 2009

Os que exercem autoridade e os que se submetem a ela



Manchete: "Recessão nos EUA parece estar mais amena, diz presidente do Fed"

Subtítulo: "O presidente do Fed (Federal Reserve, o BC americano), Ben Bernanke, disse nesta terça-feira que há sinais de tentativa da economia americana de sair da recessão em que se encontra desde dezembro de 2007".

A manchete contradiz seu subtítulo. Ela aponta para recessão "mais amena", o comentário para "sinais de tentativa", o que é diferente. Começar a sair do fundo de um poço não é o mesmo que debater-se desesperadamente para sair dele.

__________

Sobre autoridade: "Homem algum foi verdadeiramente autoridade ou trouxe qualquer benefício a outrem por sê-lo". Migalhas Filosóficas (Kierkegaard).

Sobre aqueles que se submetem à autoridade: "Não passam de números em estatísticas desenhadas por idiotas. Morrem aos montes nas auto-estradas, em cada epidemia de gripe, em cada onda de calor, em cada enchente..." In girum imus nocte et consumimur igni (Debord)