sexta-feira, 21 de agosto de 2009
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Bispo desvia dinheiro
"Fisco aponta desvio de dinheiro da Igreja Universal para o patrimônio de seus líderes". Folha de São Paulo, 14 de agosto de 2009.
Durante a Revolução Espanhola (1936-39), templos viraram mictórios públicos. Em maio de 1968 na revolta na França, a frase "queremos um lugar para mijar, não para rezar" apareceu estampada em muitos muros.
Transformar templos do Bispo Macedo em mictórios públicos seria uma função nobre demais. Deveriam ser demolidos de cima abaixo. Não deixar "pedra sobre pedra", como previsto por Cristo nos Evangelhos sobre o destino do Templo em Jerusalém.
Tudo aquilo que a Igreja Universal do Reino de Deus oferece a empresários falidos e desempregados famintos, riqueza, fama, poder, milagre e glória futura, foi também, no deserto, oferecido a Cristo e por Ele recusado: mudar pedra em pão, atirar-se para baixo, dar tudo o que têm, ou seja, vender literalmente a alma ao diabo -- o bispo que arranca o dinheiro de miseráveis -- desafiando o poder de Deus.
A Igreja Católica Apostólica Romana, na forma de indulgências durante a Idade Média também chegou a exigir dinheiro para livrar a alma do sofrimento após a morte. O homem estaria liberado para cometer qualquer atrocidade nesta vida. O dinheiro depositado no cofre da igreja livraria a alma de castigos e da danação eterna.
A Igreja Universal do Reino de Deus hoje restaura a velha indulgência, exigindo dinheiro para livrar o empresário falido e o desempregado faminto da danação imposta, aqui mesmo nessa vida, pela crise econômica. Após dar suas últimas reservas de dinheiro ao Bispo Edir Macedo, o empresariado falido estaria liberado para cometer toda atrocidade econômica e exploração de mão-de-obra. Basta seguir o exemplo do vigarista mor. Dinheiro arrecadado com charlatanismo religioso viria direto do céu. Frutos de exploração e falcatrua corporativa seriam bênção divina. O desempregado estaria livre para a mais acabada escravidão ou revolver lixões em busca de ferro velho e vender doces e flores nas favelas.
A farsa da venda de indulgências da velha Igreja Universal (versão papal) que deu fôlego ao decadente constantinismo, foi copiada e ressussitada pela nova Igreja Universal (versão Macedo).
Se a história se repete. Se a mentira corre e cansa, a verdade anda e alcança. Então a teologia da prosperidade às custas de alguém parece estar perto do fim. O vale-tudo por dinheiro está com os dias contados.
Durante a Revolução Espanhola (1936-39), templos viraram mictórios públicos. Em maio de 1968 na revolta na França, a frase "queremos um lugar para mijar, não para rezar" apareceu estampada em muitos muros.
Transformar templos do Bispo Macedo em mictórios públicos seria uma função nobre demais. Deveriam ser demolidos de cima abaixo. Não deixar "pedra sobre pedra", como previsto por Cristo nos Evangelhos sobre o destino do Templo em Jerusalém.
Tudo aquilo que a Igreja Universal do Reino de Deus oferece a empresários falidos e desempregados famintos, riqueza, fama, poder, milagre e glória futura, foi também, no deserto, oferecido a Cristo e por Ele recusado: mudar pedra em pão, atirar-se para baixo, dar tudo o que têm, ou seja, vender literalmente a alma ao diabo -- o bispo que arranca o dinheiro de miseráveis -- desafiando o poder de Deus.
A Igreja Católica Apostólica Romana, na forma de indulgências durante a Idade Média também chegou a exigir dinheiro para livrar a alma do sofrimento após a morte. O homem estaria liberado para cometer qualquer atrocidade nesta vida. O dinheiro depositado no cofre da igreja livraria a alma de castigos e da danação eterna.
A Igreja Universal do Reino de Deus hoje restaura a velha indulgência, exigindo dinheiro para livrar o empresário falido e o desempregado faminto da danação imposta, aqui mesmo nessa vida, pela crise econômica. Após dar suas últimas reservas de dinheiro ao Bispo Edir Macedo, o empresariado falido estaria liberado para cometer toda atrocidade econômica e exploração de mão-de-obra. Basta seguir o exemplo do vigarista mor. Dinheiro arrecadado com charlatanismo religioso viria direto do céu. Frutos de exploração e falcatrua corporativa seriam bênção divina. O desempregado estaria livre para a mais acabada escravidão ou revolver lixões em busca de ferro velho e vender doces e flores nas favelas.
A farsa da venda de indulgências da velha Igreja Universal (versão papal) que deu fôlego ao decadente constantinismo, foi copiada e ressussitada pela nova Igreja Universal (versão Macedo).
Se a história se repete. Se a mentira corre e cansa, a verdade anda e alcança. Então a teologia da prosperidade às custas de alguém parece estar perto do fim. O vale-tudo por dinheiro está com os dias contados.
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